quinta-feira, 15 de novembro de 2007


O Penryn

A Intel, a famosíssima marca de processadores, acaba de lançar a sua última criação: o Penryn. A nova gama de processadores destina-se a PC’s e servidores. Esta nova família distingue-se por ser menos poluente, por consumir menos energia e por permitir uma maior e mais rápida eficiência. Esta tecnologia permite o surgimento de novos modelos de computadores e uma maior capacidade de transmissão de vídeo de alta definição via internet.
A Intel conseguiu diminuir cada microprocessador a 45 nanómetros – o que equivale a uma milionésima parte de um milímetro. Não só foram feitas alterações no tamanho, como no próprio material utilizado, que contêm melhores características energéticas e de rendimentos. Estes dispositivos são os primeiros a utilizarem Hafnium na sua constituição, que vem substituir o tradicional chumbo. É um material tão valioso, que o segredo da sua constituição está “fechado a 7 chaves”. A marca espera ainda cortar no halogéneo em 2008, o que faria destes processadores ainda mais amigos do ambiente.
O consumo energético não deverá passar os 120 watts, estando já previsto o lançamento do notebook, cujo consumo se situa nos 25 watts, o que significa um grande aumento na autonomia dos dispositivos. O melhoramento da transmissão da imagem via internet ocorre devido à existência de mais transístores do que os que têm os processadores actuais. Este melhoramento será visível em sites como o Youtube, onde as frequentes paragens vão deixar de acontecer. A capacidade de compressão de vídeo permitirá aos servidores de distribuição de vídeos on-line que usem o Penryn, competir com a qualidade das imagens da televisão.
As velocidades variam entre 2 e 3,4 GHz. Este último possui uma memória cache de 12MB.
Gordon Moore, fundador da Intel, afirmou que este desenvolvimento foi a maior evolução de sempre na área do processamento.

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